Meus “pressentimentos” estavam corretos. Mas, não era surpresa para ninguém que o novo filme adaptado do game Street Fighter não é tão empolgante quanto gostaríamos que fosse. A definição para o filme é totalmente previsível. Nada acontece além dos clichês cinematográficos. O ponto do filme que mais me chamou a atenção foi uma luta entre a personagem principal, Chun Li, interpretada pela atriz Kristin Kreuk (Lana Lang de Smalville) e Vega, interpretado por Tabbo (integrante do grupo Black Eyed Peas). Isso, porque, durante o filme é criado certo mistério sobre o lutador que sempre aparece de maneira misteriosa. Sem que seja revelado o seu rosto. São revelados apenas suas roupas pretas, suas garras de metal e sua mascara. Quando finalmente ele mostra o rosto você pensa que o filme vai começar a ter ação que se espera em um filme de ação, mas ela acaba com ele em “dois tempos”.
Outro ponto que colabora com o mau desempenho do filme é a modificação que as produtoras americanas insistem em fazer com a história original dos games, o figurino, a até a personalidade dos personagens. Como a própria Chun Li, que no game é uma das personagens mais ágeis, possui o corpo claramente definido, cheia de curvas, visivelmente forte e personalidade vingativa. Comparando o pôster do filme e o desenho da Chun Li do game isso fica muito claro. Também, há modificações com Vega, que no game é um lutador de Las Vegas, muito vaidoso. Já... Mr. Bison foi transformado de um vilão super poderoso para uma chefão do crime organizado.
A ausência dos personagens principais do game, Ken e Ryu, melhores amigos de Chun Li, fez muita falta para o filme e em nada agradou aos fãs. Tomara que a próxima adaptação de um game para o cinema não seja feita por uma produtora americana, mas sim, por uma produtora de mesma origem do game.
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