sábado, 20 de fevereiro de 2010

Game, desenho animado e cinema não combinam?

Estou começando a imaginar que desenho animado, videogame e cinema não podem andar juntos. Primeiro porque quando criança, eu me “amarrava” em jogar Mortal Kombat. Quem nasceu nos anos 80 e 90 certamente se lembra deste game e já brincou com um Super Nintendo. Nossa... que papo nostálgico de Peter Pan. Nostalgia aparte, eu também gostava muito de jogar e assistir os desenhos animados de Street Fighter Dragon Ball.

Não sei se o meu senso critico ainda não estava desenvolvido ou se os jogos e desenhos realmente eram bons. Tudo estava muito bem até o ano de 1994, quando um diretor de cinema chamado Steven E. de Souza, teve a brilhante idea de adaptar e dirigir o primeiro filme adaptado do game Street Fighter. A idea era brilhante, a adaptação é que foi um fracasso. Não me recordo dos detalhes do filme. Ffaz alguns tempo que o assisti, mas, me lembro muito bem de que a minha ansiedade tipicamente infaltil em assistir o filme não foi recompensada.

Um ano depois, eu ainda não havia aprendido a lição e estava ancioso para assistir Mortal Kombat, dirigido por Paul W. S. Anderson. Novamente a decepção foi inevitável. Eu me questionava: Será que as pessoas que dirigem estes filmes eram fãs do game? Ou caíram de paraquedas na direção?


Uma adapitação mais recente e que eu me lembro muito bem para comentar é Dragon Bal Evolution. Recheado de efeitos especiais e muita ação, o filme conta a história de Goku (Justin Chatwin), um jovem que acaba de completar 18 anos e que de repente se depara com a responsabilidade de salvar a humanidade do domínio do poderoso Piccolo (James Marsters).
Para realizar esta tarefa incumbida por seu avô Gohan (Randall Duk Kim), Goku precisa reunir as sete esferas do dragão que concedem um desejo à quem encontrá-las, antes que Piccolo o faça e domine o mundo.
Apesar de o filme ter sido muito esperado por todos os fãs do mangá exibido no Brasil pelas redes de TV SBT, Bandeirante e Globo, a trama cinematográfica não deve causar muita repercussão. Isto porque o filme não possui uma narrativa propícia a fantásticas interpretações e também pelo fato de que os muitos detalhes apresentados pelos inúmeros episódios na TV, são praticamente impossíveis de serem apresentados em uma hora e vinte e quatro minutos de filme.
O que também não agrada aos fãs mais fiéis são algumas mudanças na história, como a forma que Goku conhece outros personagens, como ele obtém o conhecimento das esferas do dragão e até mesmo uma mudança da personalidade inocente em alguns momentos e cômica em outros vista na TV, por um adolescente que se sente diferente e aparentemente infeliz com si próprio.

Não sei qual destes três filmes é o pior. Mas eu sou persistente. Um dia há de existir um diretor que faça uma boa adaptação de um game para o cinema. E como um bom persistente, este fim de semana vou assistir Street Fighter A Lenda de Chun Li. Já estou até com “de cara” antes de assistir ao filme. No próximo post eu falo se vale a pena ou não assistir ao filme. Até.

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