Há tempos que eu não assistia um filme nacional que considerasse bom. Pelo o que me recordo a ultima vez que tive orgulho do cinema brasileiro foi quando assisti Casa de Areia. Dirigido por Andrucha Waddington (credo... deve ter sido promessa, brincadeira, o nome do rapaz é Andrew, mas sua mãe, Irina Popow, gosta tanto dele que o chama de Andrucha. Bom existem vários jeitos de gostar, cada um com o seu) com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres. Até que Andrucha leva jeito. É dele outro filme que também gostei. Eu Tu Eles, com Regina Casé, Lima Duarte e Stênio Garcia.Voltando ao assunto, este fim de semana, finalmente assisti ao filme Besouro de Patricia Andrade, dirigido por João Daniel Tikhomiroff. O filme não é favorável a atuações momoraveis, mas a equipe dramaturgica fez um bom trabalho. Outro ponto do filme que chama a atenção é a fotografia. Ponto em que o cinema brasileiro melhorou muito nos ultimos anos.
Retratando a cultura negra do país. Especificamente a capoeira e a religião africana herdada do povo africano pelos então atuais descendentes de escravos na década de 20, a narrativa conta a história de um landario capoeirista baiano, conhecido como Besouro Mangangá. Permeado de ação, drama e misticismo, Besouro possou um roteiro muito original, digno de elogios. Não aguentava mais ver as feridas da sociedade carioca. Não que ela deva ser escondida, mas, tudo o que é demais fica massante.
Um ponto curioso do filme, são as cenas de ação. É praticamente inevitável fazer uma comparação com filmes como O Tigre e o Dragão, com super lutadores capazes de executarem saltos fenomenais. Se você gosta de filmes de ação cheio de lutas e conflitos não pode deixar de assistir Besouro. E não esqueça de deixar sua opinião sobre o filme aqui no blog
